Olá a todos,
Esta semana trago a “Confissão a Maat” como texto para reflexão. No Antigo Egito, Maat era considerada a deusa da verdade, da justiça, da retidão e da ordem. Seu símbolo era uma pena utilizada em cerimônias para indicar a ideia de "A Verdade prevalecerá". Após o desencarne, os egípcios acreditavam que a alma passava por um Tribunal, onde o morto deveria recitar a “Confissão a Maat” e seu coração seria pesado contra uma pena, representando Maat, por intermédio de uma balança. Caso coração pesasse mais que a pena, a cabeça do morto seria lançada para ser devorada pela deusa Ammit.
Pesagem do coração. À direita, vê-se a pena representando Maat |
A “Confissão a Maat” apresenta algumas características específicas da sociedade egípcia, porém muitos pontos ainda podem ser utilizados nos dias de hoje e é por isto que trago este texto para reflexão.
Confissão a Maat
“Não fiz nenhum mal à humanidade.
Não oprimi os membros de minha família.
Não forjei o mal em lugar da Justiça e da Verdade.
Não convivi com homens indignos.
Não pedi para ser considerado o primeiro.
Não obriguei pessoa alguma a um trabalho excessivo em meu favor.
Não apresentei meu nome para ser objeto de honrarias.
Não espoliei os pobres tomando seus bens.
Não fiz homem algum passar fome.
Não fiz ninguém chorar.
Não infligi qualquer sofrimento a um homem ou animal.
Não espoliei nenhum templo de suas oblações.
Não adulterei nenhum padrão de medida.
Não invadi os terrenos de outros.
Não roubei terras.
Não adulterei os pesos da balança para enganar o vendedor.
Não falsifiquei a indicação do ponteiro para enganar o comprador.
Não tirei o leite da boca das crianças.
Não desviei a água de onde ela devia correr.
Não apaguei a chama quando ela devia queimar.
Não repeli Deus em Suas manifestações.
Sou puro! Sou puro! Sou puro! Minha pureza é a pureza da Divindade do Templo Sagrado. Por isso o mal não me acometerá neste mundo, eis que conheço as leis de Deus que são Deus.
Que assim seja!”
Ótima semana a todos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário