27 de fev. de 2013

Meditação e alteração do estado vibratório

Por: Colorado Teus

Auto controle

Satisfação,

Após terminar uma série de posts sobre uma ótima técnica muito utilizada nos caminhos do autoconhecimento, a Astrologia Hermética, venho agora falar de como as energias externas influenciam em nossos estados estados de consciência.

Primeiramente, cada pessoa tem uma predisposição a certos tipos de energia, a potência com que cada pessoa terá para trabalhar certos tipos de energia pode ser identificada utilizando o mapa astral de cada um. Por exemplo, uma pessoa que gosta de muitos detalhes e perfeição terá uma tendência a gostar de MPB, músicas muito bem elaboradas teoricamente; já uma pessoa que gosta mais de simplicidade, irá ter uma tendência em gostar mais de músicas feitas com as escalas mais simples e harmônicas. Isso faz uma pessoa melhor que a outra? Depende da área que a pessoa atua, se você julgar um peixe como estúpido por não ter a habilidade de subir em árvores, as coisas tendem a se complicar.

Então, voltando a teoria de Eistein de que tudo é energia, nós, seres humanos, também somos; como toda energia, temos vibrações características, frequências e amplitudes, que nos tornam únicos (todo homem e toda mulher é uma estrela, já dizia Crowley) e essas energias vão atrair, por magnetismo, outras coisas com vibrações próximas às nossas para nossas vidas. Mas como essa energia se distribui pelos nossos corpos?

Imaginem que esta energia possa ser divida em pedaços e que existem caminhos pré-estabelecidos. Comparem esses pedaços com carros e os caminhos com as ruas e avenidas de uma cidade, por exemplo. Alguns carros vão ter a tendência de andar por certas ruas, outros por outras. Em alguns lugares, como semáforos ou rotatórias, a tendência é ocorrer um acúmulo de carros, ou também perto de algum lugar específico: perto de um estádio de futebol é comum ter muitos carros de torcedores, perto de um shopping é comum ter muitos carros de pessoas da high society. Ou seja, existem lugares específicos em que as energias terão uma tendência em se acumular por parar ou caminhar mais lentamente por ali, estes lugares são chamados de Chakras. Os Chakras são rodas em que ficam circulando energias o tempo todo, podendo ser, em analogia com os semáforos os que não são de uma energia exata e em analogia com os estádios os de energia exata. Estes são geralmente divididos em 7 ou 8 - chamados de primários, dependendo do grupo de estudos, e são os mostrados na foto do início deste texto.

Como existem muitos materiais que explicam muito bem sobre Chakras e como utilizá-los/harmonizá-los, não vou me perder explicando tudo aquilo por aqui, quem quiser fala comigo no facebook ou deixa um email nos comentários (não será divulgado) que eu mando uma apostila muito boa que tenho sobre isso.

Então, qual o objetivo deste post? Neste post vou expôr duas técnicas que desenvolvi em meus estudos sobre Chakras, relacionadas a música e apreciação de obras de arte visuais.

Primeiramente gostaria de alertar que ao utilizar estas técnicas seu corpo terá uma tendência de colocar para vibrar certas partes e as energias da obra apreciada poderão se prender em vocês, o que não é ruim se forem utilizadas de maneira correta.

Música: Eu sempre me perguntava: como algumas pessoas tinham "ouvido musical" melhores que os dos outros, sendo que o sistema auditivo das "piores" não indicava nada de ruim? Como uma pessoa consegue cantar uma música com perfeita afinação sem nunca ter tocado nenhum instrumento?

A resposta para a primeira pergunta é que a expressão "ouvido musical" é uma expressão que considero errônea. Na minha opinião deveria ser "memória musical" misturada com um pouco de percepção de vibrações, o que nos levaria à resposta da segunda pergunta juntamente. Quando ouvimos uma música, os sons fazem nossos Chakras vibrarem, ou seja, é como se fôssemos um instrumento musical! E sim, a música interfere no humor, raciocínio, etc de uma pessoa exatamente por isso! Os Chakras são meios de interligação de energias. Cada Chakra é ligado a um tipo de cheiro, de som, de cor, de atitude, etc. Tomemos um exemplo, a batida do Funk. A batida do funk é feita de maneira que ela ativa o Chakra básico que é relacionado aos apetites (apetite sexual, apetite por comida, apetite por bebida - por isso se usa tanto a cor vermelha em restaurantes e bares) e a pessoa fica de tal maneira que ela é tomada por esses sentimentos, muitas vezes nos shows as pessoas ficam descontroladas e perdem a compostura, vão dar uma funfada naqueles banheiros nojentos de show entre outras coisas não muito legais. O poder da música é tão grande que pode até levar uma pessoa a um EAC (vou até passar o exemplo de um cara que fazia muito isso em seus shows, com uma ajudinha do LSD).

A técnica é o seguinte: fique relaxado com a coluna ereta, mantenha uma respiração 4-4-4 (4 segundos inspirando, 4 segundos segurando o ar nos pulmões e 4 segundos expirando). Coloque uma música que você queria pegar as energias dela para você e feche os olhos. Comece imaginando que sua coluna é um instrumento musical, a base da coluna são os sons mais graves e o topo os mais agudos. No começo será a imaginação da música andando pela coluna indo de baixo pra cima (do grave ao agudo) ou de cima para baixo (do agudo para o grave), aos poucos vocês começarão a sentir as vibrações. Pessoas que tem bastante afinação ao cantar ou assoviar vão ter muita facilidade em sentir essas vibrações, para quem não é muito afinado é um bom exercício para melhorar, me ajudou bastante. Testem nessa música que é doideira utilizar essa técnica ouvindo-a:


Eu geralmente ponho um Pink Floyd antes de escrever os textos aqui do blog para pegar a energia de transcendência que tem na música deles, é ótimo para trazer inspirações.

Arte visual: Como existe uma equivalência de frequências entre aquilo que enxergamos e ouvimos, está tudo conectado, então existem também técnicas para a apreciação de obras de arte visuais equivalentes à da música. É uma adaptação do exercício da vela que o Marcelo Del Debbio sempre fala (que consta no material de Chakras que irei mandar para quem requisitar).

Como proceder? Fique mais ou menos a 1,5m da obra, relaxe e faça a respiração 4-4-4. Olhe para a obra por quanto tempo achar necessário, mas é importante não piscar durante todo o tempo (ao piscar voltamos a ligar o lado esquerdo -de raciocínio- do cérebro). O segredo é manter as pálpebras dos olhos relaxadas, com a prática conseguimos ficar bastante tempo sem piscar e nem sentimos mais dor. Ao começar a viajar, tente manter o foco na obra, por exemplo, se imaginando no lugar e fazendo coisas lá, tentando desmembrar cada detalhe da obra, é ótimo para treinar percepção e concentração.

Para quem está fazendo as personalidades sugeridas no texto da Torre, é um ótimo ritual para inicializar o uso de uma personalidade, pegando uma obra cujas energias são equivalentes às usadas (por exemplo a foto de uma pessoa muito foda ou de uma personagem de filmes ou desenhos).

Segue uma foto de Rafael Bacciotti como sugestão para treinar esta técnica:


Bom, não tem muito o que ficar falando sobre estas técnicas sem ser sobre as dúvidas que vão surgindo ao longo da prática, então, para quem quiser, é pegar e testá-las, serei muito grato a quem mandar um feedback sobre as técnicas. O processo é muito parecido com o de pegar um prego e colocar próximo a um imã, depois de deixar um tempinho por lá o prego terá sua configuração magnética alterada e funcionará por um tempo como imã também, ele sofre uma magnetização. Vale lembrar aquela velha história de que temos uma tendência em nos tornamos as 5 pessoas mais próximas de nós. Afinal, quem é você pensando desta maneira?



Vai dar certo!

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