21 de abr. de 2014
XIII
Ao lampejo visto, o implacável desce a foice
Sega o iluminado que está cego pela luz
Do horizonte, o sol decompõe corpo e cabeça
e o concebido dessa lama nasce falando
Os clamores das velhas crenças desvanecem
Ante o galopar triunfante das boas novas
À misericórdia o velho sacerdote implora
Mas tem ceifadas as mãos ao erguê-las para os céus
Quando a eterna falange toca-lhe o coração
Ave! sob o capuz o eterno amor lhe transcendente
É o frio lufar do seu manto negro que expurga
E abre a via, passagem de nova vida e morte.
Seja qual for a morte haverá renascimento.
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