Não, não se esqueça coração
De acreditar na bondade do divino propósito
Que nos fez poeira de estrelas expandindo-se
Na geração perpétua dos mundos
E a verdade se revela
Entoem os homens suas cantilenas de vazio e de horror
Meu coração transmutando ouve apenas o som das esferas
A boca de Deus me canta
Sou uma nota divina
Vibrando em oitavas de luz
Eu sou
Resultado perfeito da obra sagrada
Existindo em forma, energia e massa
No espaço-tempo da retorta alquímica
Sou mutação perene
O milagre da vontade
A potência do ato
A emanação da fonte
Sagrada e misteriosa como o cosmos
Derrame-se o tempo em suas cadeias de ilusão
Moendo a matéria em suas mecânicas engrenagens
Nada me demoverá do que me foi revelado
No instante eterno
Em que mil sóis pulverizaram
Em apocalíptica sinfonia
A concretude enganosa da dor
Eu sou o Amor
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